O uso do termobloco na construção civil

Publicado em 04/05/2011

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O Poliestireno expandido, tradicionalmente conhecido como isopor, é à primeira vista, algo muito útil; pode ser encontrado em diversos lugares como as bandejinhas de queijo e protegendo eletrodomésticos contra choques mecânicos em caixas.

O problema surge quando é descartado. Apesar de demorar muito tempo para se decompor, sua vida útil é muito curta. Sua composição de 98% de ar e 2% de plástico o torna um material sem valor para a maioria das cooperativas de reciclagem, pois quando derretido o volume do isopor cai para 10% do que foi coletado. Com a desvalorização, se acumula nos lixões e pela baixa densidade ocupa muito espaço, além de comprometer a decomposição de outros materiais.

Pensando em uma solução, uma empresa de Tubarão-SC, desenvolveu uma nova utilidade para o isopor, o termobloco. Um pré-moldado leve, mistura de cimento e isopor 100% reciclado.

O uso do termobloco proporciona uma economia de cerca de 40% no consumo de argamassa e cimento, evitando possíveis problemas com umidade. Por ter como ingrediente principal o isopor outra grande vantagem é a perfeita capacidade de absorver o impacto das dilatações térmicas, o que consequentemente diminui a ocorrência de fissuras e rachaduras. Estabiliza também a sensação térmica interior, diminuindo drasticamente o consumo de energia com climatizadores de ar.

Ao que tudo indica, o uso do termobloco entre os materiais de construção é uma ação inteligente, pois além de ser um material ecologicamente correto – o que o torna uma tendência de mercado uma vez que pensar na sustentabilidade é uma necessidade – é também uma atitude que visa à economia.

Vale ressaltar que construções que utilizam o termobloco, possuem grandes chances de estar de acordo com os padrões de consumo de energia do Programa Nacional de Conservação de energia elétrica – Procel, o que significa que tendem a utilizar 40% a menos de energia do que as demais construções, o que é certamente, um atrativo para os investidores.


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